
Cheguei à conclusão que a televisão tá me fazendo mal...
É, todo mundo é muito profundo, muito intenso na televisão. Uma farsa!
E eu tenho experimentado angústias que nem sei se são minhas ou se incorporei de algum personagem das séries que acompanho. Bom, ainda não me tornei o House, e embora me identifique com o Monk não é deles que tô falando.
Tô falando daquelas mulheres tomando fôlego pra salvar a humanidade, serem felizes e realizadas, tudo ao mesmo tempo.
Tô falando das reflexões sobre os novos tempos, as novas famílias, sobre aquilo servir como um espelho que não me mostra nada igual a mim e transforma as diferenças em destques coloridos do reflexo. Como se fosse uma foto minha em preto e branco com meus olhos, apenas meus olhos verdes, coloridos.
Viu?
Tudo isso que eu falei é tão psicanalítico... Tão possível de tantas interpretações... E eu queria ser tão mais simples.
E seria se me deixassem ir a um psiquiatra tomar remédio legitimamente. Parece até que sou uma depressiva que se droga por conta própria! Foi horrível isso... :o)
Outro dia tava assistindo Saia Justa e cada uma delas tinha que levantar um tema. Maitê falou de uma peça na qual o personagem um dia levantou o braço pra chamar a atenção dos outros sobre si mesmo e passou o resto da vida com o braço levantado. E perguntou qual seria o momento da vida de cada uma em que elas levantaram o braço pra chamar a atenção.
Putz, isso pegou pesado comigo... Esse blog, afinal, é meu braço levantado. Levantei o braço diversas vezes, mas a atenção que recebi não foi assim tão positiva. O que é pior é que fui insensível às contingências e continuo a levantar o braço até hoje! De diversas maneiras, pra pessoas diferentes, em diversos contextos.
Mas o afetivo é o campo que quando invado vou com os dois braços levantados, saltando e gritando.
Cheguei à essa conclusão vendo tv... Não sou tão safa quanto gostaria e reconhecer isso há algum tempo me incomoda.
Por favor, todos vocês, olhem pra mim!!!
:o)