terça-feira, 15 de setembro de 2009

Patrick Swayze



A essa hora todo mundo já sabe, né?
Patrick Swayze morreu... :(

E eu que nem ouço rádio, por acaso hoje ouvi rádio o dia todo (sem querer, o rádio era dos outros) e ouvi aquela trilha sonora que eu adoro, de Dirty Dancing. E outra que nem tanto assim, de Ghost.

Quando o Michael Jackson morreu fizeram o maior estardalhaço. O Patrick Swayze morreu e só dão uma noticiazinha no jornal...

Eu pergunto: alguma garota que foi adolescente (ou quase) na década de 80, sonhava em fazer uma dança bem dirty com o Michael Jackson??? Sonhava em fazer vasos e vasos de cerâmica com o Michael Jackson??? Sonhava em ouvir o Michael Jackson cantando She's like the wind no pé do seu ouvido??? Sonhava em ser protegida pelo fantasma do Michael Jackson??? Suportaria beijar a Whoopi Goldberg pra beijar o Michael Jackson???

É CLARO QUE NÃO!!!

O Patrick Swayze, sim, quase fazia parte do "inconsciente coletivo" de garotas como eu, como você, a sua irmã, a sua melhor amiga...

Querido, vá em paz!

E vocês outros, beijo, me liga!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Nunca vá ao Narita!

O pior restaurante japonês da cidade, fica lá no Marco, na Lomas próximo à Pedro Miranda.

O nome é Narita e, se voc~e der sorte de conseguir comer lá, parabéns!

Eu não tive essa sorte... Pedi um prato, o arroz acabou e eu não fui avisada. Enquanto isso fiquei esperando. Quando descobri que o arroz havia acabado, misteriosamente eu via passar por mim pratos com arroz.

A proprietária me disse que aquelas pessoas tinham prioridade...

O curioso é que várias pessoas que chegaram depois de nós foram servidas e foram embora. O restaurante enchia e esvaziava e eu continuava esperando minha comida chegar.

Desisti. E não recomendo!

domingo, 6 de setembro de 2009

Eu e você, você e eu


Um dia minha amiga Drica comentou que folheou esse livro e achou a idéia engraçada e eu fiquei com vontade de ler.

Na quinta-feira eu comprei, na sexta comecei a ler e ontem terminei. Leitura gostosa, fácil, divertida e cheia de exemplos da vida real... Ninguém pode dizer que nunca se viu em situações como aquelas. Pelo menos uma delas.

A história do casal contada por cada um, da maneira como experimentaram, interpretaram e resolveram as situações. Eu chamo esse tipo de livro de livro de menina, porque acho bem mais provável que meninas leiam. Mas seria muito bom se os meninos lessem também!

Super recomendo!!!

Aqui você encontra as informações sobre o livro. Em Belém, encontrei na Newstime, por R$29,90.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vergonha!


Sabe, eu gosto de reality show (pense o que pensar, eu vou continuar gostando). De alguns. Esse último da tv aberta que acabou hoje, e que eu não vou nomear, eu não assisti, pra não dar ibope pra agressor.

Porém, hoje eu vi a final e entendi tudo.

Entendi por que o Fernando Collor foi eleito presidente da república e depois senador. Por que o Dudu foi eleito e reeleito prefeito de Belém. Por que 11 acusações perdem o valor depois de tantas manifestações revoltadas e o presidente do senado é absolvido. Por que as imagens das câmeras de segurança do ministério foram apagadas. Por que a senadora/candidata faz campanha usando seu cargo e ninguém viu, ninguém vê (especialmente o presidente, que nunca vê nada mesmo). Por que a CPI da saúde no município de Belém é presidida pelos partidários do prefeito. Por que as pessoas nesse país esquecem de tudo tão rápido...

Um povo que dá 1 milhão de reais pra um cara que é
encrenqueiro de carteirinha e bate em mulher, merece ter o que tem. Aliás, eu gostaria de saber quanto daqueles 83% de "eleitores" eram mulheres.

O esquema é o seguinte: se você for bonito e/ou dissimulado/coitadinho, tá valendo!

ISSO É UMA VERGONHAAAAAAAAAA!!!!!!!

Será que só a Gisele e eu lembramos que o ditado diz "aqui se faz, aqui se paga" e não "aqui se faz, aqui se recebe"?

Povo brasileiro, bem feito pra vocês!

A-ha, u-hu, o Brasil é nosso...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tédio

Há algum tempo atrás eu queria um caderno, pra não atrasar a vida escrevendo na agenda do ano passado. No meu aniversário, ganhei da minha amiga Gabi, um caderno lindo e canetas perfumadas foféticas pra escrever no meu caderno.

Claro, como não sei esperar, quando ganhei esse presente, já tinha providenciado um cadernão cheio de adesivos e frescurinhas pra mim. Depois disso, ganhei mais cadernos lindos da Gabi, comprei dois do Monokuro Boo, comprei lápis decorados e... nunca mais escrevi uma só palavra!

Mentira, até escrevi, mas não publicáveis de tão ruins!

O que importa é que eu fiz tudo o que queria, com as palavras e os fatos e agora fico aqui, olhando a parede, o teto, a janela, a cortina, as bolinhas coloridas da colcha da cama... No maior tédio...

Vai entender um ser humano como eu... Eu sou, na verdade, insuportavelmente insatisfeita.
Insuportavelmente...

E quer saber? Cansei disso em mim! Eu preciso, eu quero, eu vou mudar. E vai ser agora. Começando hoje.

Vou dormir a noite toda, vou acordar bem disposta, vou fazer o que me comprometi a fazer, vou evitar os pensamentos entediantes, vou trabalhar pra valer.

Como diria meu sobrinho: Pra mim chega!!!

sábado, 21 de março de 2009

Do contra!


Não sei de quem é essa imagem, mas ela me definiu tão bem...

Hoje tô tendo má digestão com coisas que me foram ditas por alguém que, supostamente, me conhece bastante e tinha outra opinião a meu respeito.

Contrariar as pessoas às vezes pode ser muito esclarecedor! Os pontos de vista ficam claros, o julgamento que fazem de você também. Triste que o mundo seja isso, né?

As coisas reais são tão diferentes dos meus devaneios... Devia ser isso que o Freud considerava como um conflito entre prazer e realidade. Acho que tô experimentando isso nesse momento. E "de com força"!!!

Sei lá...

A Clarice talvez tenha algo que me define tão bem quanto essa imagem. Ela diz:

"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.

Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei." (Clarice Lispector)

A realidade me tortura, especialmente quando me mostra que meu mundo cor de mel é uma farsa...

E depois de não ter dito coisa com coisa, vou dormir que é melhor pra tosse!!!

Beijo e tchau!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009


Um dia desses uma grande amiga (a melhor) me disse que eu sou punitiva.
Não, que eu fui punitiva com ela por não apoiá-la em uma nova tantativa de algo que várias vezes no passado já lhe causou extremo sofrimento.
Não quer me contar a estória, não quer que eu diga o que ela não quer ouvir.

Certa ela! Eu é que não deveria me meter!
Mas aí eu não seria amiga. Aí eu não seria eu.

Claro que como estou imersa no meu processo de mudança (pra melhor), isso me afetou de alguma forma. Me fez pensar no que eu espero dos meus amigos e em que tipo de amiga quero ser pra eles. Talvez o tipo de amiga que sou me faça merecer o número de amigos que tenho.

Mas, sabe? Em que momento a gente atravessa a linha tênue entre fazer o que é certo e fazer o que é agradável? É como ter a obrigação moral de dizer a um filho magoado com o amigo e que vê diante dos seus olhos a oportunidade de vingança, que ele não precisa pagar na mesma moeda. Não sou mãe, mas acho que a reação impulsiva é dizer "muito bem, você tem que se defender, mas se quiser eu posso ir lá dar um cascudo nele por você!".

Não dizer o que você pensa a um amigo é amizade? Não tentar prevenir seu sofrimento é lealdade? Não sei... Mas sei que respeitar é o princípio fundamental de qualquer relação interpessoal e com minha amiga não seria diferente.

Eu respeito as escolhas dela e a amo da mesma forma. Se ela estiver feliz com as escolhas que fez, eu estarei lá, serei até sua dama de honra se ela quiser (embora eu saiba que ela jamais quererá!!). E se ela não for feliz com as escolhas dela, tenho certeza que sabe que eu estarei aqui e que, de mim, tudo o que ela pode esperar é um ombro aconchegante, carinho e a verdade.

A verdade, mas talvez dita de uma forma diferente...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Enquanto o caderno não vem...



Escrevo na agenda, enquanto o caderno (que pretendo ganhar) não vem.
Agenda nova; não quero nada datado no passado. O dia no qual escrevo é 19 de janeiro, mas o dia em que escrevo é 6. Nem sei se isso está de acordo com a nova língua portuguesa. Ou com a antiga. Pouco importa.

Vim escrever porque as palavras saem de mim. Pululam. Disputam a minha língua, as pontas dos meus dedos, a minha mão direita. E, a não ser que eu fale com a borboleta preta que voa pela casa atrás de mim, não posso falar com mais ninguém nesse momento.

Segurei a caneta e dei um tempo para as minhas palavras. Pra refletir sobre elas, o que é consideravelmente raro. Geralmente elas me atropelam e eu sigo seu ritmo e saio, ligeira, disparando palavras por aí.

Foi um momento bom, porque eu percebi que aquelas palavras tentaram me sufocar. Elas eram angustiadas, carregadas de forte emoção; eram profundas. Meu momento de reflexão me permitiu perceber que elas não eram minhas palavras.

Eram umas palavras perdidas... Bonitas, até. Mas perdidas, que me encontraram e me invadiram, me impulsionando para escrevê-las. Mas não refletem nem de longe o que eu sou e o que sinto hoje. Hoje, pra mim, as palavras são rasas. Simples e leves. Não eram minhas aquelas palavras.

Desde que o meu ano começou eu sei que eu posso, eu quero e eu vou ser diferente daquelas palavras. Talvez um dia publique um livro com todas elas; palavras angustiantes, ensaiadas, impactantes. Quem sabe assim enriqueço, não é?
Angústia está na moda.

E eu nunca estive tão démodé!

(06/01/2009)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

São verdes os meus olhos



São verdes os meus olhos.
Eu rôo as unhas, cuido para que cresçam e volto a roê-las.
Corto os cabelos para deixá-los crescer.
Faço promessas de caminhada.
Experimento em ordem alfabética os sabores escritos na parede.
Troco o dia pela noite.
Acompanho a novela.
Tudo o que sou hoje é um desejo se realizando.
Ainda sou pior do que serei amanhã.
São verdes os meus olhos.