segunda-feira, 22 de outubro de 2007

E continua a girar...


Cheguei à conclusão que a televisão tá me fazendo mal...

É, todo mundo é muito profundo, muito intenso na televisão. Uma farsa!
E eu tenho experimentado angústias que nem sei se são minhas ou se incorporei de algum personagem das séries que acompanho. Bom, ainda não me tornei o House, e embora me identifique com o Monk não é deles que tô falando.

Tô falando daquelas mulheres tomando fôlego pra salvar a humanidade, serem felizes e realizadas, tudo ao mesmo tempo.
Tô falando das reflexões sobre os novos tempos, as novas famílias, sobre aquilo servir como um espelho que não me mostra nada igual a mim e transforma as diferenças em destques coloridos do reflexo. Como se fosse uma foto minha em preto e branco com meus olhos, apenas meus olhos verdes, coloridos.

Viu?

Tudo isso que eu falei é tão psicanalítico... Tão possível de tantas interpretações... E eu queria ser tão mais simples.
E seria se me deixassem ir a um psiquiatra tomar remédio legitimamente. Parece até que sou uma depressiva que se droga por conta própria! Foi horrível isso... :o)

Outro dia tava assistindo Saia Justa e cada uma delas tinha que levantar um tema. Maitê falou de uma peça na qual o personagem um dia levantou o braço pra chamar a atenção dos outros sobre si mesmo e passou o resto da vida com o braço levantado. E perguntou qual seria o momento da vida de cada uma em que elas levantaram o braço pra chamar a atenção.

Putz, isso pegou pesado comigo... Esse blog, afinal, é meu braço levantado. Levantei o braço diversas vezes, mas a atenção que recebi não foi assim tão positiva. O que é pior é que fui insensível às contingências e continuo a levantar o braço até hoje! De diversas maneiras, pra pessoas diferentes, em diversos contextos.
Mas o afetivo é o campo que quando invado vou com os dois braços levantados, saltando e gritando.

Cheguei à essa conclusão vendo tv... Não sou tão safa quanto gostaria e reconhecer isso há algum tempo me incomoda.

Por favor, todos vocês, olhem pra mim!!!
:o)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Gira, gira, gira...


Conheci muitas pessoas nos últimos dois anos. Até pouco tempo atrás, achava que éramos todas iguais, a não ser, obviamente, pelas particularidades de cada um. Eu quero mesmo é dizer que achava que pertencíamos todos à mesma "categoria" de pessoas.
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Mas tenho aprendido à duras penas que não!
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Na verdade, o mundo é dividido em três grandes blocos de pessoas: os maçons, os imutabilistas, e os que não são nem uma coisa e nem outra. Sobre os dois primeiros sei muito pouco, portanto, esse não é um manifesto preconceituoso ou contra eles, é apenas uma descrição do terceiro bloco de pessoas na face da terra.
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A esse terceiro bloco pertencemos eu e, provavelmente, você! Nós somos os "sem QI", não somos corporativistas, na verdade a gente se ferra (mutuamente) na tentativa de "se dar bem" na vida. Nós somos os cheios de dedos e melindres, praticamente os caranguejos.
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Somos aquelas pessoas qe acham normal ter mais contas pra pagar do que dinheiro pra fazê-lo no cmeço de cada mês. Somos aqueles que vivem na corda bamba e não é por diversão! Não queremos ou podemos depender de nossos pais pra sempre e, em função disso, fazemos qualquer negócio.
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Ou quase isso...
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Mas, pra mim, tudo isso vale a pena (por favor, leitor, nada de completar a frase com o óbvio!) porque como sou mulher, não posso ser maçon. E aquelas batinhas... não são nada elegantes, definitivamente!
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(P.S: Se você está em um dos dois primeiros blocos, isso não é nada pessoal, ok?)